O caminho do Palmeiras até a final da Libertadores

Se 2020 foi difícil para a maior parte dos clubes, o Palmeiras nem percebeu. Ok, ok: o Verdão teve, sim, seus problemas e contratempos. Mas também é verdade que foi um dos times que melhor soube lidar com as situações difíceis. Tanto que foi campeão paulista, segue vivo na disputa pelo título brasileiro e está na final da Libertadores e da Copa do Brasil. Nada mal, não é mesmo? Apesar do Porco ter um elenco qualificado e uma situação financeira relativamente confortável, quase ninguém esperava resultados tão favoráveis assim. O que pesou, então, para que o alviverde chegasse à decisão da principal competição das Américas com tanta autoridade? É seguro apostar no título? É isso que vamos ver agora.

Como o Palmeiras chegou até a final da Libertadores?

Um dos principais motivos do sucesso do clube paulista nessa temporada foi o ótimo elenco. Enquanto a maior parte dos times tem sofrido com muitas lesões e desgaste por causa da temporada atípica, o Palmeiras conta com ótimas peças de reposição. E isso que Dudu, considerado por muitos o principal jogador da equipe nos últimos anos, deixou o Brasil para jogar no Qatar. Entre contratações e promoção de jovens ao time principal, é possível citar, ao menos, 6 grandes acertos. Gabriel Menino, Patrick de Paula, Matías Viña, Rony, Danilo e Alan Empereur vêm sendo fundamentais na campanha do Verdão.

Se a demissão do treinador Luxemburgo no meio da temporada não foi o ideal, a contratação do técnico Abel Ferreira para o seu lugar parece ter sido. Até o momento, são 14 vitórias em 19 partidas disputadas. Muitas delas, em momentos cruciais que definiram a classificação do Palmeiras para as finais que disputará em breve. Esses fatos são suficientes para cravar que o Porco é o favorito para levantar a taça dia 30? Para responder essa questão, precisamos analisar sua trajetória na competição.

final da Libertadores

Fase de grupos

Nessa etapa, o Alviverde tirou nota 10 com estrelinhas. Foram 5 vitórias e 1 empate que garantiram a liderança do grupo e a melhor campanha entre os 32 participantes da Copa. Os destaques ficam por conta de duas goleadas por 5×0. Esses resultados foram fundamentais para construir um ótimo saldo de gols (+15!) e garantir o primeiro lugar geral. Guaraní (PAR), Bolívar e Tigre não tiveram a menor chance contra a equipe brasileira.

Oitavas de final

O Delfín, adversário nas oitavas, não causou o menor perigo para os palmeirenses. Mesmo com vários desfalques, o Verdão foi amplamente superior já na partida de ida, no Equador. A vitória por 3×1 fora de casa praticamente sacramentou a classificação, mas não fez os comandados de Abel Ferreira tirarem o pé do acelerador. No jogo de volta, mais um estrondoso 5×0 com direito a show de Patrick de Paula e Gabriel Verón. Os meninos foram responsáveis por 3 golaços e uma assistência. Danilo, outro jovem da base, também deixou o seu. Tudo beirando a perfeição até aqui.

Quartas de final

O oponente das quartas foi o Libertad. O jogo de ida, no Paraguai, terminou empatado, mas por pouco não acabou com mais uma vitória brasileira. Gustavo Gómez abriu o placar, e o Libertad chegou ao empate após uma falha de Weverton na saída de bola. Ainda houve bastante reclamação sobre um pênalti em Rony e uma agressão em Raphael Veiga, mas o árbitro sequer checou o VAR. Não teve problema.  Na partida de volta, o Palmeiras não tomou conhecimento dos paraguaios e fez 3 x 0 com facilidade. Rony, Gustavo Scarpa e Gabriel Menino sacramentaram a vaga nas semifinais.

Semifinais

Esse foi, sem dúvida, o maior desafio superado pelo Palmeiras até aqui. O adversário era nada menos que o histórico River Plate de Marcelo Gallardo – multicampeão, repleto de craques e jogando um futebol extremamente vistoso. Nos últimos anos, o River tem entrado como favorito contra qualquer clube da América. Porém, desta vez, os argentinos não conseguiram fazer esta condição valer dentro de campo. Bem que tentaram. No jogo de ida, em Avellaneda, Los Millonarios pressionaram bastante, mas não foram capazes de converter esse domínio em gols. Em grande parte, por mérito de Abel Ferreira, que percebeu e corrigiu algumas brechas no sistema defensivo do seu time. E, como diz o ditado, “quem não faz, leva”. Em um erro de Armani, um contra-ataque em velocidade e uma bola parada, o Verdão fez 3×0 fora de casa e pareceu carimbar a classificação antecipadamente.

Mas não foi por acaso que o River se tornou o bicho-papão dos últimos anos. Em São Paulo, os argentinos tiveram uma atuação memorável e, por muito pouco, não reverteram a desvantagem. O jogo terminou 2×0, mas se fosse 5 ou 6, não seria injusto. A pressão durou os 90 minutos. Teve bola na trave, gol anulado, pênalti cancelado e inúmeras chances criadas pelos hermanos. Apesar de ter sido amplamente dominado, o Alviverde conseguiu seu objetivo. Foi no sufoco, mas o Palmeiras chegou à sua 5ª final de Libertadores.

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