Quais foram as trajetórias dos favoritos na Copa do Mundo?
A Copa do Mundo do Qatar coroou Lionel Messi finalmente com o título de campeão do mundo. O melhor jogador dessa geração levantou a taça e colocou a terceira estrela no peito da Argentina.
Além de obviamente alegrar ao povo argentino, a conquista da albiceleste também fez a festa de quem escolheu apostar na Megapari escolhendo a Argentina como campeã do mundo. A seleção entrou como uma das favoritas e honrou esse posto.
Infelizmente não é o que aconteceu com outros favoritos, incluindo o Brasil. É hora de recordar as principais campanhas do Mundial do Qatar.
Os favoritos que ficaram pelo caminho na Copa do Mundo
Quem acessasse a Megapari para apostar na Copa do Mundo encontrava uma grande cobertura com boas odds para diversos mercados do evento antes mesmo do início. E antes de a bola rolar o Brasil figurava como o grande favorito para ficar com o título.
Infelizmente, como já sabemos agora, não foi o que aconteceu. O time treinado por Tite manteve o jejum de vitórias contra seleções europeias em mata-mata que já dura desde 2002 quando venceu a Alemanha na grande decisão.
A derrota nos pênaltis para a Croácia adiou novamente o sonho do Hexa e colocou os croatas em uma semifinal que eles mesmos não esperavam. A Espanha era outra equipe que chegava ao Qatar repleta de expectativa e até fez bonito no começo, marcando 6 gols na Costa Rica. Porém, esse foi o único lampejo de bom futebol do time de Luis Enrique.
A Roja empatou com a Alemanha e foi derrotada pelo Japão, sendo eliminada pelo surpreendente time de Marrocos nas oitavas de final. Por fim, temos a Inglaterra de Gareth Southgate. O time era favorito de maneira inexplicável de acordo com o seu desempenho recente e também não fez grande coisa no Qatar, sendo eliminado pela França nas quartas de final.

O caminho da Argentina até o título
A Argentina era uma das favoritas justamente por conta do seu desempenho recente: título da Copa América, título da Finalíssima e um recorde de jogos sem derrotas para uma seleção. Até encontrar com a Arábia Saudita pelo caminho.
A vitória dos sauditas contra a Argentina pode ser considerada como a grande zebra desta Copa, mas também pode ter sido o fator que abriu os olhos argentinos. Felicidade para quem teve coragem de apostar na zebra na Megapari.
O time entrou em campo na segunda rodada já ameaçado de eliminação pelo México e conseguiu uma boa vitória, feito que repetiu contra a Polônia na última rodada da fase de grupos.
Mata-mata
Nas oitavas de final o time encarou uma surpreendente Austrália que deu mais trabalho para Messi e companhia do que o que poderia ser esperado. Vitória por apenas 2×1 com um show do goleiro Emiliano Martínez.
O mesmo Martínez brilhou nas quartas de final contra a Holanda, onde depois de uma emocionante partida empatada em 2×2 nos acréscimos do juiz a disputa acabou sendo decidida nos pênaltis.
Para aumentar a dor brasileira, vale destacar que a única partida em que a Argentina realmente teve facilidade nesse Mundial foi contra a Croácia nas semifinais: vitória sem sustos por 3×0 e domínio absoluto.

O caminho da França até o vice-campeonato
A final contra a França já pode ser considerada como a mais épica entre todas as finais de Copa do Mundo sem medo algum de errar. E a caminhada francesa até a grande decisão foi com bem menos sustos do que o caminho dos argentinos.
E isso pode ter certamente contribuído para a gana argentina na decisão, que certamente foi maior do que a dos franceses. A França na estreia pegou a mesma Austrália que deu trabalho para os argentinos e venceu sem sustos por 4×1. Bom, quase sem sustos, já que a goleada veio depois de uma virada no placar.
Na segunda rodada, a França venceu a Dinamarca por 2×1, resultado que garantiu a classificação com antecedência e a chance de usar os reservas na terceira partida. Por isso, a derrota para a Tunísia por 1×0 não assustou nem um pouco.
Mata-mata
Nas oitavas de final outra vitória sem sustos contra a Polônia por 3×1 e nas quartas de final a partida mais complicada até a decisão: 2×1 contra a Inglaterra depois de Harry Kane perder um pênalti já no final do jogo que poderia mudar o rumo da história.
Nas semifinais a França derrotou a surpreendente seleção de Marrocos por 2×0, mas o placar não representou exatamente o esforço francês para derrotar a sensação dessa Copa.
A trajetória do Marrocos para fazer história
Marrocos não chegou ao Qatar com status de favorito e não saiu do Mundial com a cabeça baixa depois de conquistar um honroso quarto lugar. Já se consagrou como a maior campanha da história dos Mundiais para uma seleção africana.
Em um grupo onde tinha a companhia de Bélgica, Croácia e Canadá, a seleção conseguiu a classificação em primeiro lugar depois de duas vitórias e um empate, campanha melhor do que a da Seleção Brasileira na primeira fase.
Nas oitavas de final acabou empatando com a Espanha e se classificando nas cobranças de pênalti, ampliando a grande campanha depois de deixar Portugal pelo caminho nas quartas de final.
Deu trabalho para os franceses na semifinal e acabou derrotado, assim como também perdeu a disputa de terceiro lugar contra a Croácia. Nada que acabe com a festa do time que mais marcou a sua história no Mundial do Qatar.
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