A Copa do Mundo é o maior evento de futebolístico do mundo. Mas, infelizmente, nem todas as novidades sobre o Mundial são positivas.

No dia 8 de setembro de 2022, recebemos uma triste notícia. Elizabeth II, a Rainha da Inglaterra, faleceu aos 96 anos. Com isso, o Mundial do Catar será a primeira Copa sem a Rainha Elizabeth II da história.

A seguir, falaremos sobre a vida da Rainha, sua conexão com as Copas e muito mais. Como bônus, ainda ensinaremos você a apostar na Copa do Mundo com o primeiro depósito em dobro.

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A primeira Copa sem a Rainha

Elizabeth Alexandra Mary nasceu em 21 de abril de 1926, em Londres. Seu pai era Albert Frederick Arthur George, que se tornou rei em 1936 e recebeu o título de George IV. Sua mãe, Lay Elizabeth Bowes-Lyon.

Com a morte de George IV, em 1952, ela foi proclamada rainha com o título de Elizabeth II. Seu reinado se estendeu até 8 de setembro de 2022, quando faleceu durante suas férias na Escócia.

Os 70 anos em que Elizabeth II ocupou o trono a tornaram a monarca mais longeva da história. E, em seus 96 anos de vida, ela viu muita coisa. Incluindo, por exemplo, duas guerras mundiais e todas as Copas do Mundo.

Isso mesmo. Como ela nasceu em 1926 e o primeiro Mundial foi em 1930, este será a primeira Copa sem a rainha.

É claro que, com apenas 4 anos de idade, ela teve pouquíssima ou nenhuma relação com a Copa de 30. Ainda mais considerando que, na época, as transmissões de TV estavam apenas engatinhando.

Mas isso não significa, porém, que Elizabeth II fosse alheia aos esportes. Pelo contrário. Ela teve importante participação em diversos eventos esportivos.

Suas participações em Olimpíadas certamente foram o ponto alto de sua relação com esportes. Mas sua modalidade predileta sempre foi o hipismo. Tanto que seu marido, o Príncipe Philip, foi presidente da Federação Internacional Equestre por 22 anos.

Sua filha Anne inclusive foi campeã europeia de hipismo em 1971 e disputou as Olimpíadas de 1976. Atualmente, a Princesa Anne é presidente do Comitê Olímpico Britânico.

Mas e o futebol? E as Copas? É o que vamos ver agora.

Elizabeth II e as Copas do Mundo

A Rainha Elizabeth II gostava muito de futebol. Ela se recusava a revelar seu time do coração, porém, para se manter neutra. Alguns especulam que fosse torcedora do Arsenal por ter convidado Arséne Wenger, então técnico dos Gunners, ao Palácio de Buckingham.

Mas o mais provável, na verdade, é que fosse torcedora do West Ham. Segundo boatos, ela teria revelado seu time a funcionários do Palácio. E, segundo o jornal Mirror, uma fonte do Castelo de Windsor confirmou o boato.

De acordo com o periódico inglês, a revelação teria sido feita em 2021. O que obviamente ninguém discute, porém, é sua torcida pela seleção inglesa.

E foi justamente com a equipe de seu país que Elizabeth II teve seu momento mais marcante em Copas. Em 1966, quando a Inglaterra conquistou seu único título, foi ela que entregou a taça ao capitão Bobby Moore.

A Rainha da Inglaterra e o Rei do Futebol

Como todos que viram o Rei jogar, Elizabeth II era fã de Pelé. Ela declarou que o brasileiro era incomparável e chegou a vir ao nosso país para contemplá-lo em ação.

Em 1968, a Rainha assistiu a uma partida amistosa no Maracanã e encontrou Pelé pela primeira vez. Quase 30 anos depois, em 1997, foi a vez do Rei ir a Londres para encontrar a monarca.

Na ocasião, Pelé foi condecorado com a Ordem de Cavaleiro do Império Britânico. Assim, ele se tornou uma das raras personalidades relacionadas ao futebol a receber a honraria.

No total, a lista tem 15 pessoas, sendo Pelé o único estrangeiro do grupo. E, justamente por isso, ele não pode ser chamado de “Sir” apesar de ser oficialmente um Cavaleiro do Império.

A primeira Copa sem a Rainha: o que muda?

Para a maioria das pessoas, muito pouco ou nada. Para os britânicos, alguns detalhes. Apesar de nada ter sido anunciado nesse sentido, é muito provável que haja alguma homenagem à rainha pela seleção inglesa.

Mas a maior mudança acontece no hino do Reino Unido, muito entoado pelos ingleses nos estádios. A frase “God save the Queen” (“Deus salve a Rainha”) sofrerá uma atualização.

A nova versão será “God save the King” (“Deus salve o Rei”) e os pronomes serão passados para o masculino. Afinal, o sucessor do trono é o Príncipe Charles. O que será que os torcedores ingleses cantarão em novembro?

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