A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) volta ao centro de uma turbulência jurídica. Nesta semana, a deputada federal Daniela Carneiro (União Brasil-RJ), conhecida como Daniela do Waguinho, protocolou um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para o afastamento imediato do presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues. O pedido ocorre apenas três meses após o STF homologar um acordo que havia garantido sua permanência no cargo.
O novo capítulo da crise institucional na CBF é fundamentado em um laudo pericial que questiona a validade da assinatura do Coronel Nunes no acordo firmado entre a CBF e o Ministério Público em fevereiro. Segundo o documento, a assinatura do ex-presidente da CBF e ex-vice de Ednaldo “não foi realizada de forma livre e consciente”, gerando dúvidas razoáveis sobre sua autenticidade. A perícia, encomendada pelo vereador Marcos Dias (Podemos-RJ), aponta que Nunes não apresentava condições físicas e cognitivas para assinar documentos de tal relevância, corroborando com parecer médico anterior da própria CBF.
A deputada argumenta que a possível falsificação torna inválido o acordo homologado pelo ministro Gilmar Mendes, que devolveu o cargo a Ednaldo Rodrigues no início de 2024. O fundamento jurídico utilizado no pedido é o artigo 168 do Código Civil, que autoriza a anulação de negócios jurídicos baseados em vícios de consentimento.
O STF já marcou para o dia 28 de maio o julgamento do mérito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) relacionada ao estatuto da CBF e à validade das decisões recentes sobre sua liderança. O caso teve origem em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 2017 entre a CBF e o Ministério Público do Rio de Janeiro. O TAC previa a reforma do estatuto da entidade, mas sua validade e os desdobramentos foram questionados judicialmente nos últimos anos.
O pedido de afastamento vem em um momento delicado para Ednaldo Rodrigues. O dirigente está sob pressão pública por manter a Seleção Brasileira sem treinador desde a demissão de Dorival Júnior em 28 de março. A CBF ainda negocia com Carlo Ancelotti, apesar da indefinição com o Real Madrid, enquanto alternativas como Jorge Jesus e Abel Ferreira seguem congeladas.
A denúncia também levanta dúvidas sobre o processo eleitoral que reelegeu Ednaldo por aclamação para o mandato de 2026 a 2030. Se confirmado o vício de consentimento, todo o processo poderá ser anulado, gerando uma nova crise na entidade máxima do futebol brasileiro.
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